Em sua segunda edição de agosto, o Projeto Terças Poéticas recebe, nesta noite, a poetisa Dagmar Braga, numa homenagem a Sophia de Mello Breyner Andresen, interpretada por Helena Soares na performance “O poema me levará no tempo”. Nesta “Terça Poética”, o público poderá conferir, gratuitamente, a partir das 18h30min, nos jardins internos do Palácio das Artes, uma instalação que une letras, vozes e vídeo-poema.
Dagmar de Oliveira Braga (foto/Ana Valadares) nasceu em Pitangui, no Centro-Oeste mineiro. Formada em Letras pela PUC Minas, especializou-se em Literatura Brasileira e depois cursou a pós-graduação em Jornalismo e Práticas Contemporâneas. Professora, consultora aposentada pela Assembléia Legislativa de Minas Gerais, Dagmar Braga trabalha atualmente como revisora de textos e é responsável pelo Espaço Cultural Letras e Ponto, onde também ministra Oficinas de Literatura. Em 2008, ela estreou com o livro de poemas “Geometria da Paixão”, publicado pela Anome Livros. Para Affonso Romano de Sant`Anna, “a poesia de Dagmar Braga é uma inscrição no silêncio, um diálogo com as sombras, uma caligrafia da solidão, um pressentimento e um suave delírio, aparentemente ‘unindo o nada a nada’, e, no entanto, nos fala de coisas humanamente familiares.”
Considerada uma das mais importantes poetisas portuguesas do século XX, a homenageada Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu no Porto, Portugal, em 1919, e faleceu em Lisboa, em 2004. Foi a primeira mulher lusitana a receber o mais importante prêmio literário da língua portuguesa, o Prêmio Camões, em 1999. Em 1944 a autora estreou com “Poesia”, e, além de poemas, escreveu contos, literatura infantil, ensaios e fez traduções de grandes autores, como Dante Alighieri e William Shakespeare. Em 2004, sua antologia “Poemas Escolhidos”, uma seleção de Vilma Arêas, foi publicada no Brasil.
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