sexta-feira, 29 de agosto de 2008

BH é destaque em estudo de competitividade turística



Da Ascom/SETUR

Infra-estrutura geral, marketing e capacidade empresarial destacaram Belo Horizonte no Estudo de Competitividade dos destinos indutores do turismo nacional, apresentado ontem, dia 28, na Capital mineira (foto/José Carlos Paiva), pelo Ministério do Turismo, Fundação Getúlio Vargas (FGV), e Sebrae, para autoridades, instituições e empresários ligados ao turismo. No estudo, Belo Horizonte alcançou médias superiores a 70% em oito das 13 dimensões analisadas.

Para a secretária de Estado de Turismo de Minas, Érica Drumond, o segmento tem ampliado a vantagem competitiva da Capital mineira e da Região Metropolitana. “Somente em julho deste ano, BH abriu 27 mil novos postos de trabalho no setor de serviços, e isto se deve também ao aquecimento do número de eventos realizados, à abertura de novos hotéis e ao aumento da taxa de ocupação, além do comércio fomentado pelos novos turistas”, afirma a secretária, que pretende ampliar esse estudo para outros 10 municípios turísticos de Minas

A maior pontuação de Belo Horizonte foi no aspecto capacidade empresarial, que teve no estudo, 86,1% de aproveitamento. A média das capitais brasileiras ficou em 72,1% e a média Brasil no mesmo item foi de 51 por cento. A avaliação neste aspecto verificou as variáveis de qualificação profissional, presença de grupos nacionais e internacionais do setor turístico, número de empresas de grande porte, filiais e/ou subsidiárias.

Além da capacidade empresarial, o Estudo de Competitividade, também avaliou outras 12 dimensões para captar as informações de Belo Horizonte em infra-estrutura geral, acesso, serviços e equipamentos, atrativos turísticos e culturais, marketing, políticas públicas, cooperação regional, monitoramento, economia local e aspectos sociais e ambientais.

Portão de entrada para o turismo em Minas Gerais, BH obteve 80,5% de aproveitamento na dimensão infra-estrutura geral. As capitais brasileiras tiveram 70,5% no mesmo quesito, enquanto a média Brasil foi de 63,3 por cento. O levantamento analisou a saúde pública, energia, comunicação e facilidades financeiras, além de segurança e urbanização. “Belo Horizonte tem estrutura necessária para atender o turista, e sua localização é estratégica no mapa brasileiro, além de contar com um sistema de comunicação muito bom, que a aproxima de outros destinos emissores. Belo Horizonte tem elementos culturais que são ímpares, como o conjunto arquitetônico da Lagoa da Pampulha”, afirma o presidente da Belotur, Júlio Pires.

Também no aspecto Marketing, Belo Horizonte se destacou no estudo, obtendo 84,5% de aproveitamento. De acordo com o Ministério do Turismo, “o processo de Marketing e o seu gerenciamento oferecem às organizações e aos destinos, as ferramentas para comunicação aos seus mercados-alvo. Além disso, é essencial na persuasão dos potenciais turistas”.

“Belo Horizonte, juntamente os outros destinos indutores mineiros, tem sido contemplado com a política pública de promoção e divulgação de Minas Gerais nas principais feiras nacionais e internacionais do segmento. E também a cidade integra o Projeto Estruturador para o Turismo de Negócios do Governo de Minas, que, por meio de uma rede de serviços, vai atrair para a Capital, um número cada vez maior de eventos de grande porte”, afirma a secretária Érica Drumond.

No segmento de Marketing, foram avaliados planejamento, participação em feiras e eventos, material promocional e website. As outras capitais brasileiras obtiveram nessa avaliação, uma média de 46,3%, sendo que a média nacional deste item, foi de 37,7 por cento.

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