terça-feira, 25 de novembro de 2008

Fórum Mineiro discute a luta contra a tuberculose

Da AGÊNCIA MINAS

Nesta terça-feira, dia 25, a partir das 8h30min, será realizado no Hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte, o I Fórum Mineiro de Parceiros na Luta Contra a Tuberculose. O objetivo do evento é discutir os desafios que se impõem na luta contra a doença, as formas de reduzir o índice de abandono ao tratamento e de aumentar a taxa de cura.

Além de discutir os desafios para vencer a doença, o fórum tem ainda o objetivo de apresentar experiências exitosas e de mobilizar e sensibilizar parceiros para lutar contra a doença. “É necessário convocar a sociedade, a iniciativa privada e as organizações não governamentais para estabelecer parcerias com o poder público. Para o controle da doença, precisamos estar todos mobilizados”, explicou o coordenador Estadual da Pneumologia Sanitária da SES/MG, Edílson Corrêa.

Para este debate, estarão presentes ao evento, referências técnicas da área, como o subsecretário de Estado da Saúde de MG, Luiz Felipe Caram, o coordenador Estadual de Pneumologia Sanitária, Edilson Corrêa, a gerente de Epidemiologia, Jandira Lemos, além do coordenador Estadual da DST/AIDS, Raymundo Roja.

Em todo o mundo, a cada ano, surgem 8 milhões de casos novos de tuberculose, com 1,7milhões de pessoas morrendo, anualmente, com a doença. No Brasil – o 16º no ranking dos 22 países com maior número de casos de tuberculose em todo o planteta –, surgem 96 mil casos novos por ano, provocando 5 mil mortes. Em Minas Gerais, a média dos últimos cinco anos é de 6.085 novos casos são notificados anualmente.

De 2002 a 2007, Minas Gerais conseguiu diminuir a taxa de abandono ao tratamento em 34,8 por cento. Atualmente, essa taxa fica em torno de 8,29 por cento. O abandono é considerado um sério problema para o controle da tuberculose, pois irá influenciar na persistência da fonte de infecção e no aumento da mortalidade.

Como se sabe, “a tuberculose é uma doença contagiosa, causada pela bactéria chamada “Bacilo de Koch”. Ataca, principalmente, os pulmões, mas pode atingir também outros órgãos do corpo. A transmissão se dá pelo ar, quando o doente tosse, espirra e elimina gotículas contendo bacilos (pela tosse, cerca de 3.500 partículas são liberadas). Os principais sintomas são: tosse por três semanas ou mais, perda de peso, cansaço fácil, febre baixa, geralmente, à tarde, dor no peito e/ou nas costas e suores noturnos”.

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