terça-feira, 14 de outubro de 2008

Minas Gerais inaugura fábrica de ressonância magnética

Da AGÊNCIA MINAS

Ao lado do ministro das Comunicações, Hélio Costa, e do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas, Raphael Guimarães, o vice-governador Antônio Augusto Anastasia inaugurou, ontem, dia 14, em Lagoa Santa, na Grande BH, a primeira fábrica de ressonância magnética da América Latina. Também participaram da solenidade de inauguração, o presidente da Philips na América Latina, Paulo Zottolo, e o vice-presidente da área de Saúde da Philips para a América Latina, Daurio Speranzini. A nova unidade de produção da Philips foi construída na VMI Sistemas Médicos, fabricante de equipamentos de diagnóstico por imagem, adquirida pela empresa em 2007.

O investimento é parte da estratégia da companhia para fortalecer sua atuação no setor de cuidados com a saúde, e trará benefícios, como redução de preço, menor prazo de entrega e maior proximidade com os clientes, além de contribuir para o desenvolvimento da indústria nacional e estadual. O mercado de ressonância magnética na região é estimado em US$ 220 milhões, com o Brasil respondendo por cerca de US$ 100 milhões desse total. A demanda por exames mais complexos também está em expansão no Brasil.

De acordo com o vice-governador, a inauguração da fábrica Philips VMI acontece num momento muito positivo da economia mineira. Em agosto, a Fundação João Pinheiro divulgou os números do vertiginoso crescimento do Produto Interno Bruto de Minas Gerais (PIB). No primeiro trimestre de 2008, a economia mineira cresceu 9,6%, enquanto no mesmo período 2007, a média do Brasil foi 6,1 por cento. “O índice demonstra a plenitude da economia mineira. Trabalhamos em todos os setores para o desenvolvimento socioeconômico do Estado. É importante agregar valor aos produtos fabricados em Minas”, afirmou Anastasia.

Serão fabricados no Brasil três modelos de equipamentos de ressonância magnética: Intera 1.5T e Achieva 1.5T e 3.0T. Já o primeiro modelo de tomografia computadorizada a ser fabricado no País será a linha Brilliance. No início, 70% dos componentes serão importados. Mas a intenção da Philips é aumentar o índice de nacionalização para 60% do produto acabado em um ano e meio. Para tanto, a empresa está identificando e capacitando fabricantes locais que possam fornecer peças com a mesma qualidade do produto importado.

Com a produção local, o prazo de entrega dos produtos cairá de oito meses para 30 dias. Também haverá redução de cerca de 15% no preço final do equipamento de ressonância magnética por conta da isenção de impostos e da diminuição de outros custos de produção. Como as ressonâncias são equipamentos frágeis, que precisam ser transportados com cuidado, um benefício adicional é a segurança no manuseio e no transporte desse produto: percorrer distâncias menores diminui o risco de danos. A Philips VMI já tem oito pedidos de equipamentos de ressonância fabricados no Brasil, e o primeiro será entregue a uma clínica de Campo Grande (MS), já em novembro próximo.

Participaram ainda da solenidade de inauguração da fábrica o presidente da Philips na América Latina, Paulo Zottolo, e o vice-presidente da área de Saúde da Philips para a América Latina, Daurio Speranzini.

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