quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Especialistas orientam belo-horizontinos sobre a psoríase

Nesta quarta-feira, dia 29, quem passar pela Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, das 7h às 13h, poderá se informar sobre a psoríase, “uma doença inflamatória crônica da pele, que se manifesta, na maioria das vezes, por lesões róseas ou avermelhadas, recobertas por escamas esbranquiçadas”. É que especialistas da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional MG, com apoio da Associação Médica de Minas, vão comemorar o Dia Nacional da Psoríase, distribuiindo folhetos com explicações das formas existentes da enfermidade. Os fatores que desencadeiam ou agravam a doença, que acomete 2% a 3% da população, são, principalmente, o estresse e a ansiedade. Mas “pesquisas científicas demonstram que a enfermidade, também pode ser hereditária e, nesses casos, há a probabilidade de 30% de alguém na família ter a doença”.

“Em alguns casos, as lesões da psoríase podem estar localizadas apenas nos cotovelos, joelhos ou couro cabeludo. Em outros, as lesões se espalham por toda a pele. Freqüentemente, há acometimento também das unhas. Embora seja pouco freqüente, existem casos em que as articulações também podem ser afetadas, causando a artrite psoriática”, de acordo com especialistas.

A psoríase é uma doença milenar muito comum, e pode afetar tanto homens quanto mulheres. Normalmente, a doença aparece na terceira ou quarta década da vida. Quando os menores de 15 anos de idade são atingidos é porque, provavelmente, algum dos familiares teve a doença. O dermatologista é o profissional médico indicado para tratar a doença, que pode ser diagnosticada pelo olhar clínico ou pela biópsia da pele.

A psoríase pode ser tratada com pomadas, loções ou géis, quando está em sua forma mais leve. Nas formas mais avançadas, além de duas ou três sessões de fototerapia por semana, podem ser indicados medicamentos de uso interno via oral ou injetável, dependendo do caso. A dermatologista Andréa Ramos alerta que “é fundamental usar, diariamente, hidratantes ou substâncias que ajudem a manter a pele com menos escamas e, ainda, evitar a manipulação freqüente das lesões e não usar medicações que possam piorar o quadro da doença”.

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