Da AGÊNCIA MINAS
As indústrias instaladas em Minas Gerais registraram, em agosto, resultados superiores aos da média nacional na Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que acaba de ser divulgada. Em dois dos indicadores avaliados pelo órgão – indivíduo assalariado ocupado e número de horas pagas –, as indústrias mineiras tiveram os melhores desempenhos do País, tanto no comparativo com o mesmo mês do ano passado quanto no acumulado do ano. No terceiro indicador, o da folha de pagamento real, Minas aparece em segundo lugar.
Na comparação com agosto do ano passado, o pessoal assalariado ocupado na indústria mineira cresceu 6,3%, bem acima do dobro da média conquistada pela média brasileira de 2,5 por cento. Os destaques ficaram por conta da indústria do fumo (15,3%), máquinas e equipamentos (13,8%), meios de transporte (12,7%) e alimentos e bebidas (12%).
No acumulado do ano, Minas registrou crescimento de 4,5%, contra 2,8% do Brasil. Os melhores resultados no Estado foram obtidos pelo setor de aparelhos eletrônicos, de precisão e de comunicação (18,6%), fumo (17%) e meios de transporte (15,5%).
O número de horas pagas em Minas, em agosto, foi praticamente o triplo do registrado pelo Brasil. Enquanto no Estado o indicador apresentou expansão de 6,3%, o País ficou com 2,1 por cento. De acordo com o IBGE, os destaques da indústria mineira neste indicador foram os segmentos de alimentos e bebidas (10,3%) e meios de transporte (15,4%). No acumulado do ano, Minas registrou acréscimo de 5% frente a igual período de 2007. Já a média brasileira foi de 2,7 por cento.
A indústria mineira registrou expansão de dois dígitos no indicador que avalia a folha de pagamento real na comparação com agosto do ano passado. Foram 12,1% contra 6,4% do País. Os destaques foram os setores de minerais não-metálicos (40,9%), borracha e plástico (21,9%) e refino de petróleo e álcool (21,4%).
No ano, a expansão acumulada foi de 9,1% e a média brasileira de 6,6 por cento. Os setores onde o indicador mais cresceu foram os de refino de petróleo e álcool (35,6%), fumo (32%) e máquinas e aparelhos eletrônicos, de precisão e de comunicação (29,1%).
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário