sábado, 11 de outubro de 2008

Especialistas mineiros combatem a obesidade em BH

Para alertar e orientar para a gravidade do problema da obesidade, a Sociedade Mineira de Cirurgia Geral e a Associação Médica de Minas Gerais promovem, em Belo Horizonte, um mutirão de atendimento à população, com a presença de médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, professores de educação física voluntários, entre outros profissionais da área de saúde.

Quem passar pela Praça da Liberdade, das 7h às 15h deste sábado, dia 11, poderá checar a pressão arterial, o nível de glicose no sangue e calcular o índice de massa corporal (IMC), para saber se está com peso ideal, sobrepeso ou obesidade. Com uma farta distribuição de cartilhas, os profissionais aproveitam o Dia Internacional de Combate à Obesidade para esclarecer dúvidas e dar orientações básicas acerca da prevenção e riscos desse incômodo, além de incentivar mudança de hábitos de vida, alimentação saudável e prática regular de exercícios físicos.

O presidente da Sociedade Mineira de Cirurgia Geral, Marcelo Girundi, explica que a obesidade traz sofrimento físico e emocional. “Nesta terceira edição do Dia Internacional de Combate à Obesidade, vamos chamar a atenção das pessoas sobre esse grave problema de saúde pública e orientá-las quanto aos hábitos saudáveis, como a prática de exercícios físicos e uma boa alimentação. Queremos evitar que as pessoas atinjam o sobrepeso e engordem o número de obesos existente em nosso País”.

Os especialistas garantem que “o Brasil está se tornando um País de obesos”, e, o que é pior: “tem começado cedo – na infância e adolescência”. Segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, divulgada no final do ano passado, “mais da metade da população está acima do peso ideal”. A obesidade, definida pelos médicos como “o acúmulo anormal e excessivo de gordura no organismo, além de levar à morte, pode provocar ou agravar várias doenças, dentre elas, hipertensão arterial, diabetes, alterações de colesterol, apnéia do sono, derrames cerebrais e infartos. A doença tem começado cedo: na infância e adolescência”.

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