terça-feira, 14 de outubro de 2008

Festival do Rio premia documentário mineiro

Da AGÊNCIA MINAS

O documentário “Estrada Real da Cachaça”, beneficiado pelo Programa Filme em Minas, da Secretaria de Estado de Cultura e da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), foi escolhido o melhor documentário longa-metragem pelo júri do Festival do Rio 2008. O longa recebeu incentivo especial do Governo de Minas ao cinema nacional e foi parcialmente produzido com recursos da Lei de Incentivo ao Audiovisual, viabilizados pela Cemig.

O prêmio foi anunciado durante a cerimônia de premiação, no Cine Odeon, na Cinelândia, Centro do Rio. O júri foi composto pela atriz Camila Pitanga, pelo cineasta Jorge Duran, pela produtora argentina Lita Stantie e pelo ator e diretor alemão Wieland Spenk.

Dirigido pelo cineasta Pedro Urano, “Estrada Real da Cachaça” concorreu com outros nove documentários, incluindo obras sobre artistas famosos, como Arnaldo Baptista (Loki - Arnaldo Baptista), que fez parte do grupo Os Mutantes, junto com Rita Lee, nos anos 60 e 70, Jards Macalé (Jards Macalé - Um Morcego na Porta Principal), e Os Titãs (Titãs - A Vida até Parece uma Festa).

“Estrada Real...” é um documentário que usa uma linguagem inovadora para o gênero. Espécie de “road movie” que trafega pelo território e pela história do Brasil, o filme busca um reencontro com a realidade nacional por meio da mais brasileira das bebidas, a cachaça. Trata-se de uma investigação histórica, antropológica, sócioeconômica e poética que procura, ao longo da Estrada Real, articular fragmentos significativos da trajetória da nação. Estrada Real da Cachaça propõe a reatualização de um percurso ancestral com o objetivo de mapear a presença da cachaça na cultura brasileira.

Os outros premiados na categoria documentário longa-metragem no Festival do Rio 2008 foram Loki - Arnaldo Baptista (prêmio do júri popular) e Palavra (En)Cantada (prêmio de melhor direção para Helena Solberg), que conta com participações de Adriana Calcanhoto, Arnaldo Antunes, Chico Buarque, Lenine, Maria Bethânia, Martinho da Vila e Tom Zé, entre outros.

2 comentários:

Shamash disse...

Caro Dimas,

o Estrada Real da Cachaça não é um filme mineiro, apesar de ter sido quase que inteiramente filmado em Minas. A produção e toda a equipe do filme (incluindo seu diretor) são do Rio de Janeiro. Bairrismos à parte, Estrada Real da Cachaça é um filme brasileiro.

Dimas Lopes disse...

Gratíssimo pela s/ participação e gentileza do s/ comentário. "Bairrismos à parte..." (rs), a informação que postei foi baseada na "Agência Minas", que a forneceu, ok?