quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Espaços da Capital recebem intervenções cênicas

Da Ascom/PBH

Prosseguem, nesta quinta-feira, dia 25, as apresentações do Projeto Laboratório: Textualidades Cênicas Contemporâneas. Parte do plano de ação Arte Expandida, o projeto promove, subsidia e difunde criações cênicas que, no universo do teatro pós-dramático e performativo, estabelecem novos olhares sobre a cidade e seus habitantes. As apresentações são feitas no Parque Municipal, Praça da Estação e Mercado Central, até o dia 2 de outubro próximo.

Quem estréia o projeto é o grupo Albatroz, que faz, logo mais, às 20h, uma intervenção na Praça da Estação, nos momentos que antecedem a chegada noturna do trem Vitória-Minas. Intitulada “Candalia”, a intervenção traz seres em estado de espera e desalento, interagindo com as pessoas que estarã no local, aguardando parentes e amigos. O grupo repete a apresentação nos dias 1º e 2 de outubro, também às 20h, no mesmo local.

Hoje, dia 25 e amanhã, 26, às 16h, e dias 1º de 2 de outubro, o grupo O Clube – Teatro e Variedades, estará no Parque Municipal, na entrada da Av. Carandaí, com a ação “Proibido Deitar”, que busca redescobrir o parque, lugar de ócio e lazer, salientando as relações possíveis entre a cidade e as pessoas.

Por fim, o Movasse – Coletivo de Criação em Dança – se apresenta, hoje e amanhã, às 11h, no Mercado Central. A intervenção, que recebe o nome de “Fábulas do Agora”, trabalha com uma subversão da lógica dos contos de fadas. Nela se misturam príncipes, bruxas e animais, que se entrelaçam em personagens híbridos, carregados de subjetividade, em meio à circulação das pessoas no Mercado.

Para acompanhar as apresentações, o diretor do Teatro da Vertigem, de São Paulo, Antônio Araújo, volta a Belo Horizonte nestas quinta e sexta-feiras, 25 e 26, especialmente para se apresentar no projeto. Com a carreira voltada para a intervenção cênica em espaços urbanos, o diretor marca presença na cena contemporânea brasileira e internacional pelo fato de explorar o potencial dos espaços não convencionais, como hospitais, igrejas, presídios e até no rio Tietê.

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