Depois de concorridas sessões em Lagoa Santa e Nova Lima, o maestro e compositor mineiro, Andersen Viana, retorna à Capital mineira com a sua obra “A Cigarra e a Orquestra – Uma Fábula Musical” (foto/Francisco Caram). A curta temporada em Belo Horizonte terá apresentações gratuitas nesta segunda-feira, dia 8, e nos dias 11 e 12 (às 14h), no Teatro Casanova (Av. Afonso Pena, 1.500 – 18º Andar – Centro); e no próximo dia 21 (às 9h), no Teatro Izabela Hendrix (rua da Bahia, 2020 - Praça da Liberdade).
“A Cigarra e a Orquestra...”, que estreou em 2006, é ao mesmo tempo entretenimento de alto nível e ferramenta educacional, pois mostra de forma lúdica e criativa os instrumentos musicais - madeiras, metais e cordas - ao grande público, despertando, em crianças e adultos, o interesse pela música. Além de BH, o público de Conselheiro Lafaiete também assistir a aventura musical da cigarra, no dia 13 de setembro.
Regidos por Andersen Viana, no palco, a atriz-cantora Rita Moncorvo e a orquestra especialmente criada para o espetáculo, através de oficinas específicas, interpretam o texto e as músicas que foram concebidos para preencher uma lacuna pedagógico-musical, cultural e de formação de platéia, onde os instrumentos musicais são apresentados solo e em conjunto.
“A Cigarra e a Orquestra...”, narra a vida de uma Cigarra, que, cansada de ter que trabalhar dia e noite sem parar, decide abandonar sua aldeia e sair pelo mundo afora, enfrentando perigos, fazendo novos amigos, até, finalmente, chegar ao "Vale Encantado da Música" e descobrir o canto de sua voz. No vale, cada casa é habitada por um instrumento diferente: a senhora Flauta e seus irmãos Oboé, Clarineta e Fagote; o senhor Trompete e o senhor Trombone e suas primas Trompa e Tuba, até a nobre família do Violino Rei, da marquesa Viola, do conde Violoncelo e do duque Contrabaixo. Através de ritmos brasileiros, como o choro, a valsa e o baião, “A Cigarra e a Orquestra” pretende informar as crianças e os pais de forma lúdica e prazerosa.
Andersen Viana é maestro-compositor, arranjador e produtor cultural. Especializou-se em Música para Cinema na Itália, com Ennio Morricone e Polizzi. Recebeu 18 premiações por sua obra criativa (música e textos), no Brasil e no exterior. Em 2001, sua obra foi objeto de Tese de Mestrado defendida na UNIRIO. Seu catálogo musical consta de 253 obras, abrangendo de canções populares a ópera, sinfonias e música para filmes. Possui um "Banco de Projetos" com variadas propostas artísticas e culturais. Além do Brasil, tem desenvolvido estudos e trabalhos em países, como Bélgica, Estados Unidos, Suécia, Grécia, Honduras, Itália, França, Portugal, Rússia, República Tcheca e Reino Unido.
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