domingo, 27 de julho de 2008

Quarteto Clariventos faz concerto em Montes Claros



Desde a última terça-feira, dia 22, o Quarteto Clariventos, de Belo Horizonte, vem fazendo uma série de apresentações gratuitas pelo Interior do Estado. Depois de passarem por João Pinheiro, Três Marias, Felixlândia, Congonhal, Andradas e Machado, nos meses de maio e junho, agora em julho outras cinco cidades receberam o quarteto de clarinetes: Claro dos Poções, Coração de Jesus, Brasília de Minas, São Francisco e Januária. Neste domingo, dia 27, será a vez de Montes Claros receber o concerto do Clariventos (foto/Paulo Lacerda). No repertório do grupo, que se apresenta, com entrada franca, logo mais, às 20h, na Igreja Matriz Nossa Senhora e São José (praça Dr. Chaves, 32), constam obras de importantes compositores, como Mozart, J. Bonish, Claude Debussy e E. Garner.

Essas apresentações integram o projeto de circulação cultural promovido pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas e Fundação Clóvis Salgado, de Belo Horizonte, com apoio das prefeituras locais. A iniciativa tem o objetivo de democratizar o acesso à cultura e formar público para as diversas formas de arte.

O Clariventos nasceu do naipe de clarinetes da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e, desde sua formação, em 2003, é o único quarteto de clarinetes da Capital mineira. Formado por Walter Alves de Souza, Maria Inês Carvalho Souza, Jonas Fernando de Souza e Flávio Ferreira da Silva, o grupo desenvolve um repertório bastante eclético, que abrange desde obras compostas originalmente para essa formação, geralmente de compositores modernos, até arranjos de MPB, choros, jazz, etc.

A variedade tímbrica do clarinete, devido às suas características acústicas, é profundamente ressaltada num quarteto para essa formação. Essas características permitem que ele transite com liberdade por vários estilos diferentes. A versatilidade de estilo, peculiar à modernidade, juntamente com a contemporaneidade do clarinete, resultam em um repertório bastante extenso e diversificado. Tanto na música erudita, na qual o clarinete é integrante das orquestras e bandas sinfônicas, quanto no jazz, no choro, na MPB, na música étnica, ele tem grande atuação e ocupa papel representativo.

Nenhum comentário: