sexta-feira, 18 de julho de 2008

Lácteos impulsionam exportações do agronegócio mineiro

As exportações do agronegócio mineiro cresceram 10%, no primeiro semestre de 2008, na comparação com o mesmo período do ano passado, e o valor das vendas foi de US$ 2,53 bilhões. Os números acabam de ser consolidados pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

As exportações de leite e laticínios foram o maior destaque do semestre. A valorização dos lácteos no mercado internacional, que começou no ano passado, manteve-se em 2008. O crescimento da comercialização, no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, foi de 247 por cento, com as venda somando US$ 105 milhões, ou seja, todo o valor corresponde aos embarques de leite em pó. Com esse aumento, o grupo de lácteos se torna um dos principais setores no ranking das exportações do agronegócio mineiro.

As vendas do café, principal produto da pauta de exportação, somaram US$ 1,33 bilhão, o que representa um crescimento de 8% em relação ao primeiro semestre de 2007, sendo a maior parte, de café em grão. Outra força das exportações do agronegócio mineiro, o grupo de madeiras e derivados registrou vendas de US$ 299 milhões e cresceu 18% em relação ao primeiro semestre de 2007.

O levantamento indica que as exportações do grupo das carnes (bovina, suína e de aves) se mantiveram no mesmo patamar do ano passado e fecharam o semestre em US$ 298 milhões. Ao levar em consideração somente as vendas de aves, o crescimento no semestre foi de 49%, com US$ 99 milhões. A comercialização de carne suína também teve crescimento, e as exportações somaram US$ 31,1 milhões – alta de 75 por cento. Já o valor das vendas de carne bovina caiu 33% e ficou em US$ 117 milhões.

As vendas do complexo soja (grãos, farelo e óleo) apresentaram uma pequena retração de 1% em comparação com o primeiro semestre de 2007. Nesse ano, os embarques internacionais somaram US$ 106 milhões. Se por um lado, houve um aumento das exportações de farelo (34%) e óleo (38%), por outro houve retração de 22% da comercialização de soja em grão.

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