Da AGÊNCIA MINAS.
O governador Aécio Neves participou, na Biblioteca Luiz de Bessa, da homenagem do Governo de Minas ao político mineiro, José Aparecido de Oliveira (foto Wellington Prado/Imprensa MG), agora, nome do Espaço Cultural da Biblioteca Pública Estadual, em Belo Horizonte, com 220 lugares e arena para apresentações artísticas ao ar livre.
Falecido em outubro do ano passado, o jornalista e habilidoso político, “Zé Aparecido”, como era carinhosamente chamado, foi o primeiro ministro da Cultura e também embaixador do Brasil em Portugal, entre outros importantes cargos públicos no Brasil e no exterior. Começou sua carreira na UDN e, mais tarde, filiou-se ao MDB. Apesar da vocação conciliadora, o episódio mais importante da atuação política de Aparecido está ligado a uma ruptura – a renúncia do presidente Jânio Quadros (1961), de quem foi secretário particular. Foi também governador do Distrito Federal, deputado, secretário de Estado e um apaixonado pela cultura. Um de seus maiores legados foi a preservação do projeto de Lúcio Costa e dos monumentos de Niemeyer.
“Pouquíssimos mineiros tiveram tanta identificação com seu Estado, com sua história e com suas origens como o ex-embaixador José Aparecido”, lembrou o governador Aécio Neves, ao presidir a “justíssima homenagem” em que destacou a importância do homenageado “para política brasileira e para o desenvolvimento político e cultural” do nosso Estado. “É uma homenagem singela ao lado do lançamento da sua biografia. Enfim, algo que, se não é grandioso como grandiosa foi a obra política de José Aparecido, é singela e toca, a meu ver, o coração como tocavam as coisas de Minas a José Aparecido. Estou muito feliz de fazer, em nome de todos os mineiros, esta homenagem a esse grande mineiro e brasileiro. Eu o chamava de embaixador não apenas por ter sido embaixador, mas por ser permanentemente embaixador de Minas ou por ter sido ao longo da sua vida embaixador fora do nosso Estado. Mesmo quando estava no exterior, na comunidade dos países de língua portuguesa, onde desempenhou um extraordinário trabalho, ele não era embaixador do Brasil. Ele era sempre – e gostava de dizer – embaixador de Minas”, ressaltou o governador Aécio Neves.
Na oportunidade, foi lançado o jornal “Notícias do Zé”, com depoimentos de personalidades e amigos sobre a trajetória política do ex-ministro. Em formato tablóide, com 64 páginas fartamente ilustradas, o jornal traz depoimentos de personalidades, como o governador Aécio Neves, o ex-presidente Itamar Franco, o ministro Hélio Costa, os escritores Zuenir Ventura e Afonso Romano, o jornalista Alberto Dines; o músico Wagner Tiso, as atrizes Fernanda Montenegro e Cristiane Torloni, entre outros.
A homenagem a José Aparecido ainda contou com o lançamento do livro "Jânio Quadros e José Aparecido - o Romance da Renúncia", de José Augusto Ribeiro, uma biografia do político mineiro que foi braço-direito do ex-presidente Jânio Quadros. Uma exposição de ilustrações dos cartunistas Ziraldo e Chico Caruso também fez parte das homenagens, coroadas por uma apresentação de chorinhos do cavaquinista Waldir Silva e seu Conjunto,
Falecido em outubro do ano passado, o jornalista e habilidoso político, “Zé Aparecido”, como era carinhosamente chamado, foi o primeiro ministro da Cultura e também embaixador do Brasil em Portugal, entre outros importantes cargos públicos no Brasil e no exterior. Começou sua carreira na UDN e, mais tarde, filiou-se ao MDB. Apesar da vocação conciliadora, o episódio mais importante da atuação política de Aparecido está ligado a uma ruptura – a renúncia do presidente Jânio Quadros (1961), de quem foi secretário particular. Foi também governador do Distrito Federal, deputado, secretário de Estado e um apaixonado pela cultura. Um de seus maiores legados foi a preservação do projeto de Lúcio Costa e dos monumentos de Niemeyer.
“Pouquíssimos mineiros tiveram tanta identificação com seu Estado, com sua história e com suas origens como o ex-embaixador José Aparecido”, lembrou o governador Aécio Neves, ao presidir a “justíssima homenagem” em que destacou a importância do homenageado “para política brasileira e para o desenvolvimento político e cultural” do nosso Estado. “É uma homenagem singela ao lado do lançamento da sua biografia. Enfim, algo que, se não é grandioso como grandiosa foi a obra política de José Aparecido, é singela e toca, a meu ver, o coração como tocavam as coisas de Minas a José Aparecido. Estou muito feliz de fazer, em nome de todos os mineiros, esta homenagem a esse grande mineiro e brasileiro. Eu o chamava de embaixador não apenas por ter sido embaixador, mas por ser permanentemente embaixador de Minas ou por ter sido ao longo da sua vida embaixador fora do nosso Estado. Mesmo quando estava no exterior, na comunidade dos países de língua portuguesa, onde desempenhou um extraordinário trabalho, ele não era embaixador do Brasil. Ele era sempre – e gostava de dizer – embaixador de Minas”, ressaltou o governador Aécio Neves.
Na oportunidade, foi lançado o jornal “Notícias do Zé”, com depoimentos de personalidades e amigos sobre a trajetória política do ex-ministro. Em formato tablóide, com 64 páginas fartamente ilustradas, o jornal traz depoimentos de personalidades, como o governador Aécio Neves, o ex-presidente Itamar Franco, o ministro Hélio Costa, os escritores Zuenir Ventura e Afonso Romano, o jornalista Alberto Dines; o músico Wagner Tiso, as atrizes Fernanda Montenegro e Cristiane Torloni, entre outros.
A homenagem a José Aparecido ainda contou com o lançamento do livro "Jânio Quadros e José Aparecido - o Romance da Renúncia", de José Augusto Ribeiro, uma biografia do político mineiro que foi braço-direito do ex-presidente Jânio Quadros. Uma exposição de ilustrações dos cartunistas Ziraldo e Chico Caruso também fez parte das homenagens, coroadas por uma apresentação de chorinhos do cavaquinista Waldir Silva e seu Conjunto,
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