Glória Menezes festeja 50 anos de carreira com peça em BH

Sucesso de crítica e público na década de 70, a adaptação do filme homônimo de Hal Ashby, “Ensina-me a Viver” faz temporada em Belo Horizonte, desta sexta-feira, dia 3, às 21h, ao próximo domingo, dia 5 (20h), no Grande Teatro do Palácio das Artes. A peça – que contraria a moral da sociedade e mostra que é possível uma paixão entre uma mulher de 80 anos de idade e um garoto de 20 – marca os 50 anos de carreira de Glória Menezes, que já alimentava o desejo de viver “Maude”, personificação do prazer e da liberdade. “Interpretá-la é fazer um papel que se aproxima da minha idade (74). É um personagem que tem empatia absoluta com público, já que ensina a encarar a vida de maneira brilhante”, diz Glória Menezes, que conquistou os prêmios Qualidade Brasil 2008 e Gontijo 2008 de melhor atriz com a peça. Pelo Qualidade Brasil, a montagem conquistou os títulos de melhor espetáculo/produção, melhor ator e melhor direção.

Dirigido por João Falcão, e texto de Colin Higgins, com tradução de Millôr Fernandes, o elenco principal do espetáculo (foto/Rubens Cerqueira) é composto por Glória Menezes (Maude), Arlindo Lopes (Harold), Fernanda de Freitas (Silvia Gazela/Nancy/Dora), Stella Maria Rodrigues (Helena Chasen) e Antônio Fragoso (Tio Vitor/Dr. Matias/Padre Finney/Inspetor de Polícia/Altão); e de apoio, por Guilherme Siman, Verônica Valentim, Walisson Souza e Jamil Maurício.

Glória Menezes começou sua carreira na TV Tupi de São Paulo, em 1959, na peça “Um Lugar ao Sol”, sob direção de Dionísio Azevedo. A partir daí, fez vários trabalhos, entre os quais “A Estranha Clementina”, sendo rapidamente considerada uma grande atriz. No cinema estrelou o filme “O Pagador de Promessas”, ao lado de Leonardo Vilar e Anselmo Duarte. Em seguida, junto com Tarcisio Meira, seu segundo marido, foi para a TV Excelsior, encabeçar o elenco da primeira novela diária da televisão: “25499 – Ocupado” (1963). Na Excelsio, encenou quatro novelas até 1967, quando foi contratada pela TV Globo, na qual está até hoje. Na Glogo, figurou em grandes sucessos da teledramaturgia brasileira, como “Rosa Rebelde”, “Irmãos Coragem”, “Cavalo de Aço”, “O Grito”, “Espelho Mágico”, “Pai Herói”, “Rainha da Sucata”, “Próxima Vítima”, “O Beijo do Vampiro”, “Senhora do Destino”, “A Favorita”, entre outras. No cinema, atuou em “O pagador de promessas” (1962), “Lampião, o rei do cangaço” (1964), “Máscara da traição” (1969), “Independência ou morte” (1972), “O descarte” (1973), “O caçador de esmeraldas” (1979), “Para viver um grande amor” (1984) e “Se eu fosse você” (2006). Coleciona os prêmios: melhor atriz, pela atuação na telenovela “Deus nos Acuda” (1992); melhor atri, pela atuação na telenovela “25499 – Ocupado” (1963); e melhor atriz, pela atuação no Teleteatro TV Tupi (1959 e 1958).

Dirigido por João Falcão, e texto de Colin Higgins, com tradução de Millôr Fernandes, o elenco principal do espetáculo é composto por Glória Menezes (Maude), Arlindo Lopes (Harold), Fernanda de Freitas (Silvia Gazela/Nancy/Dora), Stella Maria Rodrigues (Helena Chasen) e Antônio Fragoso (Tio Vitor/Dr. Matias/Padre Finney/Inspetor de Polícia/Altão); e de apoio, por Guilherme Siman, Verônica Valentim, Walisson Souza e Jamil Maurício.