O jornalista e escritor Carlos Herculano Lopes é o convidado deste mês para um bate-papo sobre literatura e o processo da escrita no Projeto Ofício da Palavra, nesta quarta-feira, dia 29, às 19h30min, no Museu de Artes e Ofícios (Praça da Estação), em Belo Horizonte. A entrada é franca, limitada à lotação do espaço (150 pessoas). O encontro desta noite dá início às comemorações dos 30 anos de literatura de Herculano, no ano que vem.
Mineiro de Coluna, no Centro-Nordeste de Minas, Carlos Herculano é autor de 11 livros, sendo quatro romances: “A Dança dos Cabelos”, com o qual venceu os prêmios Guimarães Rosa, 1984, e, pela Lei Sarney, como Autor Revelação de 1987; “Sombras de julho”, Prêmio Quinta Bienal Nestlé de Literatura Brasileira de 1990; “O último conhaque”; e “O vestido”, finalista do Prêmio Jabuti 2005. “Poltrona 27”, o próximo romance, será lançado em 2010, pela Editora Record. Também contista, em 1980, o livro “O Sol nas Paredes” marcou a estreia de Carlos Herculano (foto Emmanuel Pinheiro/EM/D.A.) na carreira de escritor. Escreveu “Memórias da sede”, com o qual venceu o Prêmio Cidade de Belo Horizonte em 1982; e “Coração aos pulos”, Prêmio Especial do Júri da União Brasileira de Escritores em 2002. Pelo conjunto de sua obra, ele foi um dos 10 finalistas do Prêmio Jorge Amado em 2002, também de contos.
Os romances “Sombras de Julho” e “O Vestido” foram publicados na Itália, com tradução da professora Mariagrazia Russo, da Universidade de Vitebro, e também levados ao cinema pelos diretores Marco Altberg e Paulo Thiago, respectivamente. Recentemente, o escritor e jornalista participou da antologia “15 cuentos brasileros”, organizada por Nélson de Oliveira, e lançada na Argentina.
Carlos Herculano Lopes já participou de 16 antologias. O escritor, que vive em Belo Horizonte, tem ainda publicados quatro livros de crônicas: “Entre BH e Texas”, “A ostra e o bode”, “O pescador de latinhas”, pela Editora Record, e “O chapéu do seu Aguiar”, pela Leitura. Atualmente, Herculano é repórter do Caderno de Cultura do jornal “Estado de Minas” onde também escreve uma crônica todas as terças-feiras.
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