terça-feira, 14 de abril de 2009

Clube do Choro de BH se apresenta no Museu de Artes e Ofícios



Esta edição do Projeto Ofício da Música traz um dos estilos mais populares da música brasileira: o choro. Nesta terça-feira, dia 14, às 19h30min, o “Grupo Belo Choro”, do Clube do Choro de Belo Horizonte, apresentará um variado repertório no Museu de Artes e Ofícios de BH. Na oportunidade, serão tocadas, entre outras, composições de Chico Buarque, Villa Lobos, Tom Jobim e Paulinho da Viola. A entrada é franca, condicionada à limitação do espaço, que é de 200 pessoas.

Esta é a 21ª edição do Projeto, uma iniciativa do Instituto Cultural Flávio Gutierrez, que oferece música de qualidade de forma gratuita para o público mineiro. No ano passado, a promoção lotou o espaço do Museu (foto/Divulgação), na Praça da Estação, com apresentações de artistas, como Guinga, Chico Lobo e Pedro Mestre, Túlio Mourão, Rufo Herrera e Maestro João Carlos e Orquestra Bachiana, entre outros.

O Clube, fundado em maio de 2006, é oriundo do encontro de chorões que ocorre semanalmente no Bar do Bolão, tradicional reduto do choro, no bairro de Santa Tereza. Sua principal proposta é divulgar o choro brasileiro, apresentando um repertório com obras dos mais importantes compositores de choro, como Pixinguinha e Ernesto Nazareth. O grupo prestigia também autores mineiros, incluindo ainda composições próprias dos músicos integrantes do Clube.

O grupo tem cinco formações diferentes, reunindo músicos com repertório e instrumentos distintos, como violão, cavaquinho, bandolim, flauta, sax, clarinete, trombone, acordeom, pandeiro, dentre outros. Para a apresentação de logo mais, no Ofício da Música, a formação escolhida pela banda é: Sílvio Carlos, violão de 7 cordas; Carlos Walter, violão de 6 cordas; Marcelo Jiran, cavaquinho e sax; Marcos Frederico, bandoli; e Ramon Braga, pandeiro.

Atualmente, o Clube conta com mais de 60 sócios, sendo 30 músicos associados que integram as várias formações do Belo Choro. A maior parte deles vive exclusivamente de música.

O Choro nasceu na segunda metade do século XIX, entre a população menos abastada da cidade do Rio de Janeiro, a partir de uma mescla de elementos de ritmo de danças européias, como o minueto, a valsa e a polca, com o ritmo lundu, de origem africana, resultando um todo homogêneo que revela a alma brasileira.

Nenhum comentário: