quinta-feira, 16 de abril de 2009

Criação de empregos em Minas supera média nacional

Da AGÊNCIA MINAS

Os primeiros sinais de que Minas Gerais começa a reagir aos efeitos da crise financeira mundial foram percebidos ontem, dia 15, com a divulgação, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Segundo os dados, a economia mineira registrou, no mês de março deste ano, a criação de 9.399 vagas com carteira assinada. A variação do emprego em Minas Gerais foi de 0,28%, superior à média nacional que ficou em 0,11 por cento.

O Estado apresentou o terceiro melhor resultado do País, sendo superado apenas por São Paulo e Paraná. Entre as regiões metropolitanas, Belo Horizonte registrou o segundo melhor crescimento, com mais 0,32%, ou seja, foram criados, em março, 4.244 novos empregos, enquanto o primeiro lugar ficou com Salvador, com índice de 0,40 por cento. Já a região metropolitana de São Paulo apresentou queda de 0,06 por cento.

Pelo levantamento, “o saldo de março representa a diferença entre contratações (168.728) e demissões (159.329). No primeiro trimestre de 2009, o índice mineiro ainda é negativo, registrando menos 0,53%, mas, em 12 meses, o saldo é positivo de 1,29%, o que representa 41.184 novos empregos”.

Os três principais setores responsáveis pela recuperação do emprego no Estado foram: agropecuária, com a contratação de 2.997 trabalhadores e taxa de 1,09%; e a construção civil, que, em segundo lugar, registrou a criação de 2.845 novos empregos, o que corresponde a uma variação de 1,05 por cento. O setor de serviços, no entanto, apresentou, em números absolutos, o maior número de contratações, com 5.550 vagas com carteira assinada, atingindo um índice de 0, 45 por cento.

O setor mais atingido continua sendo a indústria de transformação, que, em março, registrou a perda de 2.624 empregos, o que corresponde a uma queda de 0,36 por cento. Já no trimestre, a queda é de 2,98%, com menos 22.543 vagas de trabalho.

Segundo os dados do Caged, “o crescimento do emprego em março no País ficou em 0,11% em relação a fevereiro, o primeiro índice positivo depois de três meses de retração. Também no Brasil, a indústria de transformação foi a que apresentou o pior resultado, com o fechamento de 35.775 vagas.

O Sudeste foi a região que conseguiu criar o maior número de vagas, atingindo 50.227. Já o Norte e o Nordeste apresentaram resultados negativos, com o fechamento, respectivamente, de 40.208 e 5.601 vagas”.

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