Ultrapassar os limites da redação, contextualizando a informação da maneira mais abrangente possível, rompendo com as correntes do lead. Este é o tema de um saudável debate sobre jornalismo literário que o Centro Cultural Banco do Brasil Itinerante promove em Belo Horizonte. Dois expoentes do gênero no Brasil, Zuenir Ventura e Nirlando Beirão são os participantes convidados do encontro, que acontece nesta terça-feira, dia 28l, a partir das 19h, na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes, no Centro da Capital mineira.
Tendo como mediador convidado o também jornalista e escritor Carlos Herculano Lopes, do “Estado de Minas”, o debate discutirá as diretrizes e paradigmas do jornalismo literário no Brasil e no mundo, usando como fio condutor o que de melhor foi produzido até hoje: livros-reportagens, biografias de grandes mitos de nossa cultura e experiências midiáticas inovadoras que marcaram a História.
Zuenir Ventura é jornalista, escritor e ex-professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Entre suas obras, merecem destaque “1968 - O Ano que Não Terminou”, inspiração para a minissérie “Os Anos Rebeldes”, produzida pela TV Globo, e para o documentário “O Homem que Disse Não”, do cineasta francês Olivier Horn, e “O Acre de Chico Mendes”, uma série investigativa que lhe valeu os prêmios Esso de Jornalismo e o Vladimir Herzog de reportagem.
Nirlando Beirão é colunista da revista semanal “Carta Capita”l e um dos editores da “Brasileiros” (revista de grandes reportagens). Ele também é autor de vários livros, como “Original – História de um Bar Comum” e “Sergio Motta: o Trator em Ação”.
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