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Encerram-se às 20h deste sábado, dia 21, as apresentações da ópera Pelléas e Mélisande, na Capital mineira. O público poderá ver de perto um espetáculo que reúne orquestra, canto, luz, cenários e figurinos surpreendentes. A obra foi escrita por Claude Debussy e encenada pela primeira vez na Ópera Comique, em Paris, em 1902.
Em Belo Horizonte, Pelléas e Mélisande (foto Paulo Lacerda/Palácio das Artes (FCS) estreou no último dia 15, atraindo quase três mil pessoas ao Palácio das Artes, inclusive de outros Estados. O público poderá ver de perto um espetáculo que reúne orquestra, canto, luz, cenários e figurinos surpreendentes. Ainda há ingressos, a R$ 30,00 (platéia I), R$ 20,00 (platéia II) e R$ 10,00 (platéia superior) e meia entrada conforme a lei.
A montagem mineira de Pelléas e Mélisande tem direção musical e regência do renomado Abel Rocha e concepção e direção de cena de Márcio Aurélio. O espetáculo conta ainda com a Orquestra Sinfônica do Estado de Minas Gerais, do Coral Lírico de Minas Gerais e solistas convidados. No elenco, grandes nomes da música erudita nacional e internacional, como Fernando Portari, Rosana Lamosa, o francês Jean-Philippe Lafont, Carlos Eduardo Marcos, Regina Mesquita, Mauro Chantal e Rodrigo Firpi.
A história, marcada por amor e conflitos, se passa no reino de Allemonde, onde Golaud, neto do Rei Arkel, encontra Mélisande na floresta, durante uma das suas caçadas. Resolve levá-la para o castelo e se casa com ela. A jovem, porém, torna-se amiga de Pelléas, o meio irmão do marido, e entre os dois surge um amor inocente que desperta desconfianças e precipita a relação em um final surpreendente.
Antes se ser transformada em ópera por Claude Debussy, a peça Pélleas e Mélisande, de 1892, foi considerada obra característica do teatro simbolista. A montagem no Palácio das Artes também promete surpreender, sobrepondo na mesma cena elementos antigos e contemporâneos.
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