quarta-feira, 4 de junho de 2008

BH entra na campanha sobre uso de sacolas permanentes

Da AGÊNCIA MINAS

Na abertura da Semana do Meio Ambiente, o Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) de Minas lança, em Belo Horizonte, uma campanha sobre uso de sacolas permanentes, substituindo as convencionais, de plástico, normalmente usadas em compras em sacolões e supermercados. O lançamento será às 10h desta quarta-feira, dia 4, no Centro Mineiro de Referência em Resíduos (rua Belém, nº 40 – bairro Esplanada), na Capital mineira. A redução do uso de plástico e o combate ao desperdício são as linhas mestras da campanha do Programa Ambientação, da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam).

Na ooportunidade, serão distribuídas 500 sacolas de americano cru, de 40 X 40 centímetros. No total foram produzidas 2500 unidades, numa parceria com a empresa Franco Matos, de Paraopeba, Interior mineiro. As 2000 sacolas restantes serão distribuídas para os funcionários do Sisema de BH e Interior.

Os dados da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) apontam que o consumo aparente de transformados plásticos no Brasil cresceu 7,1% em 2007, chegando a 4,9 milhões de toneladas. E a previsão do setor para 2008 é que o volume de consumo de artefatos plásticos deva crescer na casa de 10 por cento. De acordo com a Associação, “o consumo médio anual do brasileiro é de 24,23 quilos”.

Vários Estados e municípios brasileiros tentam aprovar mecanismos que reduzam o uso de sacos plásticos, mas o embate com os produtores desse material é inevitável. A polêmica se acirrou após o lançamento do plástico biodegradável, que se por um lado demora menos tempo em relação ao plástico convencional (que é de cerca de 400 anos) para se degradar, recebe críticas por contaminar o meio ambiente.

Para a coordenadora do Programa Ambientação, Míriam Dias, o mais importante hoje é gerar o mínimo possível de resíduos e diminuir o desperdício. “A partir de atitudes individuais, nós podemos mudar os hábitos e contribuir de forma positiva para o meio ambiente”, conclui.

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