sexta-feira, 16 de maio de 2008

O samba de Zé da Guiomar no ‘Ofício da Música’, em BH



Em homenagem ao Dia Internacional dos Museus, o Projeto Ofício da Música preparou uma edição especial com direito ao melhor do nosso samba e da bossa nova. É o quinteto mineiro Zé da Guiomar (foto/Rodrigo Dai), que se apresenta logo mais, às 19h30min, no Museu de Artes e Ofícios (MAO), na Praça da Estação, Centro de Belo Horizonte. Com curadoria de Poti Castro, excepcionalmente neste mês, o “Ofício da Música” está sendo realizado numa sexta-feira. O projeto é mais uma inciativa do Instituto Cultural Flávio Gutierrez, que em 2008 está completando 10 anos. A entrada, como sempre, é gratuita.


O show de hoje integra a programação do MAO para a “Semana de Museus”, de 13 a 18 deste mês de maio, em todo o País.

Márcio Souza (vocal e violão), Valdênio (cavaquinho e voz), Renato Carvalho (sax e percussão), Totove (surdo e percussão) e Analu (pandeiro/percussão) vão apresentar canções de seu último disco, “O Samba tá”, um projeto mais autoral que contém sete composições do próprio grupo e quatro inéditas de compositores mineiros. No repertório, músicas, como “Proposta”, de Valdêncio, “Samba de uma nota só”, de Tom Jobim, “Rosa na Janela”, de Márcio Souza, “Vingança”, de Ronaldo Batista, “O samba ta”, de Deco Lima e “O Telefone tocou novamente”, de Jorge Bem Jor, entre outras, vão embalar o público da Capital mineira, que já mostrou que não “é ruim da cabeça ou doente do pé”.

Um dos responsáveis pelo fortalecimento e renovação do samba em BH, o grupo Zé da Guiomar iniciou sua trajetória em dezembro de 2000. Aliando um repertório cuidadosamente selecionado – Cartola, Noel Rosa, Nelson Cavaquinho, Paulinho da Viola, Tom Jobim, Chico Buarque, além de composições próprias – a interpretações arranjadas pelos próprios músicos, o quinteto se transformou num dos campeões de público da noite belo-horizontina. Com oito anos de carreira, o grupo faz cerca de 150 shows por ano, sendo um dos mais bem sucedidos de Minas Gerais. Seu primeiro CD, intitulado “Zé da Guiomar”, no qual a maioria das músicas é de outros compositores, foi lançado em 2005 e chegou a vender quatro mil cópias.

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