sábado, 17 de maio de 2008

‘O Cravo e a Rosa’ no centenário da Santa Casa de BH



Neste sábado, dia 17, o cravista Antônio Carlos de Magalhães apresenta a turnê de seu mais recente disco “O cravo e a Rosa” nas comemorações dos 100 anos da Santa Casa de Belo Horizonte. O show, gratuito e aberto ao público, será às 11h, no Salão Nobre da Santa Casa (Av. Francisco Sales, 1111, Santa Efigênia), entrada pela Ala C – Praça Hugo Werneck.

O recital faz parte da turnê de lançamento do disco, e já passou pelo Museu Histórico Abílio Barreto e pelos Centros Culturais São Bernardo e Vila Marçola em 2008. Antônio Carlos de Magalhães (foto/Luís Cláudio Viana) comenta que, como a maioria desses locais fica em regiões carentes da Capital mineira, o concerto ficou mais didático. “Eu falo sobre as músicas, sobre o instrumento e a sua história. Afinal, poucos, no Brasil conhecem o cravo e menos gente ainda sabe como é a sua mecânica”, afirma. Por isso, ao final das apresentações, o cravista convida o público a conhecer o instrumento, explicando sobre o seu funcionamento.

Todas as faixas do CD trazem menções à rosa, como “Chovendo na Roseira”, de Tom Jobim, e “As Rosas Não Falam”, de Cartola, ou ao cravo, como “Cravo e Canela”, de Milton Nascimento, além dos Prelúdios de Bach, da obra “O Cravo Bem Temperado”. Assim, Antônio Carlos faz uma homenagem a compositores populares e eruditos que, de algum maneira, enalteceram a beleza do cravo e da rosa, em vários significados.

Como instrumentista, o pianista e cravista, Antônio Carlos de Magalhães possui experiência em trabalhos variados, tanto em música erudita como em música popular, entre eles, “Collegium Musicum de Minas”, “Camerata Athaíde”, com o qual fez uma turnê nacional por 57 cidades no projeto “Sonora Brasil”- Sesc. Além disso, produziu e gravou o DVD da turnê “Antologia Musical nos Caminhos da Estrada Real” pelo projeto “Trilhas da Cultura”, e participou da ópera e filme “La Serva Padrona” dirigida por Carla Camurati, do 4º Encontro de Compositores e Intérpretes Latino-Americanos na Fundação de Educação Artística, da novela “Chica da Silva” da antiga TV Manchete. De quebra, ainda fez turnê solo em Portugal, Munique (Alemanha) e Viena (Áustria) com a saxofonista Maria Bragança, com quem gravou o CD “Alma Barroca” de produção alemã. E gravou os CDS: “Senõra del Mundo”, “Sabará” (solo), “Origem”, “Secretos”, “Ninguém Morra de Ciúmes”, “Alma Barroca”, “A outra cidade” ( Kristof Silva, Makely, Ka, Pablo Castro), “Bigorna” (Cartoon), “O Cravo e a Rosa” (solo, além de participar do recente CD “Celso Adolfo – Voz, violão e algumas dobras”.

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