terça-feira, 16 de dezembro de 2008

OSMG e Coro Madrigale se apresentam em Belo Horizonte


Em única apresentação, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), sob regência de Charles Roussin, e o Coro Madrigale encerram, no Palácio das Artes, nesta terça-feira, dia 16, às 20h30min, em Belo Horizonte, a Série de Concertos no Grande Teatro deste ano. O espetáculo, que tem no repertório, cantatas de Bach, contará ainda com os solistas convidados: o tenor, Marcos Tadeu, a soprano Lílian Assumpção, a meio soprano Luciana Monteiro e o barítono Felipe Oliveira. Os ingressos estão sendo vendidos a R$ 15,00 e a R$ 10,00.

As cantatas são um tipo de composição vocal, para uma ou mais vozes, com acompanhamento instrumental e, às vezes, também com a participação de um coro. Essas peças, em geral, têm inspiração religiosa ou profana e contêm, normalmente, mais de um movimento. Em vez de ser historiado e descrever um fato dramático qualquer, o texto das cantatas é lírico e descrevendo uma situação psicológica. O gênero foi muito explorado durante o período barroco, por compositores, como Bach, executado neste concerto pela OSMG, Coro Madrigale e solistas convidados.

O alemão escreveu mais de 200 cantatas, destacando-se, entre elas, o famoso trecho do coral Jesu bleibet meine Freunde, (“Jesus, alegria dos homens”), da Cantata 147. A cantata é o gênero mais importante de música de câmara vocal do período barroco e o principal elemento musical do culto luterano. Desde o final do século XVIII, o termo foi aplicado a uma ampla variedade de obras sacras e seculares, na maioria, para coro e orquestra.

Um dos três corpos artísticos mantidos pela Fundação Clóvis Salgado/Palácio das Artes, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (foto/Paulo Lacerda) tem atuação diversificada, se apresentando em óperas, balés, concertos e espetáculos ao ar livre na Capital e no Interior de Minas. Seu repertório abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo. A OSMG faz apresentações ao longo de todo o ano, participando de inúmeros projetos da FCS para divulgação da música erudita.

O Coro Madrigale, fundado em 1993, para desenvolver a formação madrigal, trabalhou repertório coral e sinfônico-coral, que inclui obras do período da Renascença até as obras do Século XX, com destaque para a constante execução de obras brasileiras. Em 2004, deu início à Série Compositores Brasileiros, propondo resgatar, homenagear, divulgar e valorizar nomes e obras nacionais. O Madrigale é dirigido, desde a sua fundação, pelo maestro e diretor artístico Arnon Sávio Reis de Oliveira.

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