sexta-feira, 13 de março de 2009

‘Dona Flor e Seus Dois Maridos’ inicia turnê por Belo Horizonte

Em cartaz desde outubro de 2007, tendo sido vista por mais de 150 mil pessoas e se apresentado em mais de 25 cidades em todo Brasil, a obra “Dona Flor e Seus Dois Maridos” inicia, a partir da Capital mineira, sua nova turnê em 2009. Considerado um dos clássicos da literatura brasileira, “Dona Flor...” tem público cativo no cinema e na televisão.

Serão apenas três apresentações no Grande Teatro do Palácio das Artes (Av. Afonso Pena 1.537 – Centro de BH), desta sexta-feira, dia 13, até o próximo domingo, dia 15, às 21h (sexta e sábado) e às 21h (no domingo). A promoção em BH é da Artbhz Produtora de Espetáculos.

“Dona Flor e Seus Dois Maridos” ganhou três Prêmios Qualidade Brasil: melhor ator – Marcelo Faria, melhor diretor – Pedro Vasconcelos (que, nesta peça, assina, com Marcelo Faria, a adaptação para os palcos, mantendo-se fiéis às história original de Jorge Amado), e melhor espetáculo.

Para contar essa história de sucesso o diretor Pedro Vasconcelos escalou Carol Castro – no papel de Florípedes; Marcelo Faria – como Vadinho; e Duda Ribeiro – como Theodoro, além de mais 13 atores. A história acontece na Bahia de Jorge Amado, entre terreiros de candomblé com muita música, dança, comida e festa.

Enquanto Vadinho é devasso, imoral e irreverente, Dr. Theodoro Madureira é metódico e controlado. Mesmo com características tão antagônicas os dois encantam a professora de culinária, Flor, que vive intensamente cada amor ao seu tempo.

O cenário – que remete ao Pelourinho – e os figurinos impecáveis são de Ronald Teixeira. A direção musical é de Bruno Marques e a trilha sonora é composta somente por obras de Dorival Caymmi.

O diretor Pedro Vasconcelos explica que “a adaptação foi fiel ao livro de Jorge Amado, de onde foram tirados os principais momentos do espetáculo”. Já o ator Marcelo Faria concorda com ele: “a peça ‘Dona Flor e Seus Dois Maridos’ apresenta uma releitura diferente do filme de Bruno Barreto e da minissérie apresentada na televisão, mas sem perder a essência do romance de Jorge Amado. Para ele, “Dona Flor vive um triângulo amoroso onde ela encontra o ideal do homem em dois maridos: um oferece a sensualidade, já o outro é amável e fiel. Sempre quis montar este texto. Li o livro, há muito tempo, e me apaixonei pelo Vadinho”, confessa um dos protagonistas.

A peça é um marco na carreira de Carol Castro. O principal elemento que a atriz procurou passar para”Flor” foi a transparência. “Eu procuro deixar claro para o público todas as faces da personagem: ela virgem, menina, culpada, mulher, viúva, com Theodoro, e cansada dele, com saudades de Vadinho”, revela.

Para esta turnê, os atores tiveram aulas de dança, prosódia, culinária, preparação psicológica, expressão corporal, canto e voz,cultura baiana, entre outras.

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