O público mineiro – notadamente, o belo-horizontino – deve se emocionar, mais uma vez, com a nova temporada do espetáculo “Sonho de Uma Noite de Verão – Fragmentos Amorosos”, da Cia. de Dança Palácio das Artes. A peça, que já foi vista por mais de 43 mil pessoas, entra na programação da 35ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, de hoje, dia 13, até depois de amanhã, dia 15, às 20h30min (sexta e sábado) e às 19h30m (domingo). Os ingressos estão à venda e custam R$ 24,00 na bilheteria do Palácio das Artes e R$ 10,00 nos postos da SINPARC.
O espetáculo é baseado na obra do dramaturgo e poeta inglês Willian Shakespeare. A direção, concepção, figurino e cenário são de Gabriel Vilela, e a direção coreográfica, de Cristina Machado. Cinco dos 22 bailarinos fizeram mais do que colocar as sapatilhas e ensaiar os passos: seguindo a linha de trabalho proposta pela Companhia, eles foram chamados a criar. “Juntos, elaboramos uma grafia corporal atenta ao tempo e ao espaço, respeitando a dramaturgia de Shakespeare, para montar este espetáculo, que celebra nosso investimento no bailarino sujeito da criação”, orgulha-se Cristina.
“Sonho de Uma Noite de Verão..." (foto/Paulo Lacerda) fez sua estréia em Curitiba, na Ópera do Arame, em 21 de março de 2002. A magia do espetáculo passou por mais de 50 cidades até hoje, e entre elas estão municípios do Interior de Minas Gerais, São Paulo, Brasília, Goiânia, Pirenópolis (GO), Salvador, Santos e Aracaju. Para a felicidade da Cia. de Dança Palácio das Artes e do público, o espetáculo ultrapassou os limites do Brasil e foi parar em Portugal, para o Festival Internacional de Música do Algarve, recebendo os aplausos de 850 pessoas, entre lusitanos e convidados. “O convite para participar do Festival foi uma surpresa carinhosa e enriquecedora para nós. Tivemos a oportunidade de conviver e trocar experiências com bailarinos conceituados, que têm uma vasta carreira nos palcos do mundo”, encanta-se Cristina Machado.
Como se sabe, a Cia. de Dança Palácio das Artes é um dos três corpos artísticos mantidos pela Fundação Clóvis Salgado. Sintonizada com as modernas linguagens da dança, a Companhia intensificou o processo de criação do bailarino no final da década de 90, criando novos espetáculos através do trabalho de parceria com coreógrafos convidados, e de processos colaborativos com os bailarinos do grupo. O atual foco da companhia se apóia na potencialidade criadora dos bailarinos, incentivando e promovendo a pesquisa em dança. Com direção artística de Cristina Machado, o grupo conta, atualmente, com 22 bailarinos e dois assistentes de direção.
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