quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Meio Ambiente busca apoio da RMBH à ‘Meta 2010’

Da AGÊNCIA MINAS

O Projeto Estruturador Revitalização do Rio das Velhas – Meta 2010 inicia, esta semana, um cronograma de visitas técnicas às prefeituras que fazem parte da área de abrangência da “Meta 2010”. Ao todo, serão visitados 29 municípios, até meados de março próximo.

Nesta quarta-feira, dia 18, o diretor de articulação institucional da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas (Semad), Renato Quintino, visita, às 10h, o prefeito de Rio Acima, Raimundo Cirilo da Silva, e o de Nova Lima, Carlos Roberto Rodrigues, às 15h, em busca da adesão ao processo de revitalização do Rio das Velhas em seu trecho metropolitano.

No encontro, os técnicos do Sisema vão levantar informações sobre a política municipal de meio ambiente, com ênfase na destinação correta dos resíduos urbanos, tratamento de esgoto, drenagem e urbanização de fundos de vales e gestão ambiental municipal.

Este diagnóstico permitirá que o Governo de Minas estabeleça um pacto com os municípios que estão na área de atuação do Projeto Estruturador Revitalização do Rio das Velhas – Meta 2010.

“Navegar, pescar e nadar no rio das Velhas em sua passagem pela Região Metropolitana de Belo Horizonte em 2010” é o desafio assumido, em 2004, pelo Governo de Minas e firmado entre órgãos governamentais, usuários de água da bacia do rio das Velhas e sociedade civil organizada. Para realizá-lo, os investimentos do governo mineiro, no período de 2004 até 2011, somam R$ 1, 3 bilhão.

A “Meta 2010” tem como objetivo melhorar as condições ambientais da bacia do rio das Velhas e suas sub-bacias dos rios Itabirito, até o Jequitibá, que recebe os esgotos de Sete Lagoas, além da bacia do rio Cipó e das nascentes do rio das Velhas localizadas em Ouro Preto.

O processo de revitalização do rio das Velhas teve início em 2003, quando a organização não-governamental Projeto Manuelzão, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), percorreu por água e por terra toda a calha do rio. A partir de observações feitas durante o trajeto de 804 quilômetros - da nascente, em Ouro Preto, à foz, no encontro com o São Francisco - foram identificados os principais focos de degradação e as ações necessárias à sua reversão. Em 2007, a “Meta 2010” passou a ser um dos 57 Projetos Estruturadores do Governo de Minas Gerais.

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