Prudência deve marcar a folia momesca dos mineiros

Da AGÊNCIA MINAS

Rio, cachoeira, lagoa ou mar: antes de se entregar a um mergulho refrescante neste feriado prolongado, é importante observar as recomendações da equipe médica do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS), da Rede Fhemig, e do Corpo de Bombeiros. A prevenção é necessária para evitar que a festa se transforme em tragédia.

Autoridades de segurança e de saúde lembram que os afogamentos acontecem quando a pessoa ingere bebida alcoólica de forma excessiva, a ponto de diminuir os reflexos, e, em seguida, entra na água. Muitas vezes, sem mesmo saber nadar. Outro problema são os mergulhos em águas rasas e os saltos ornamentais, cujo maior perigo são os traumatismos crânico-encefálicos (TCE) e raquimedular (TRM), que podem levar a uma paraplegia ou tetraplegia. Nos casos ainda mais graves, a pessoa pode morrer.

Quem vai curtir o feriado na praia deve ter cuidado durante os passeios no mar. As embarcações devem respeitar o limite da capacidade, ter bote salva-vidas para todos os tripulantes e os coletes devem ser colocados no corpo durante todo o passeio, mesmo em quem sabe nadar.

Nesta época do ano, as pessoas estão mais expostas aos riscos de lesão provocada por trauma, em vários momentos. As estradas estão mais movimentadas, principalmente no retorno da festa momesca, na terça e na Quarta-Feira de Cinzas, o que eleva os riscos de acidentes de trânsito. Além disso, há o aumento da violência e das agressões também relacionadas ao consumo de álcool e drogas, durante as festas carnavalescas, o que também faz crescer os riscos de traumas.

Os fatores de risco são evitáveis, desde que haja prudência. Para isso, as pessoas devem evitar os excessos tanto no consumo de álcool, como de velocidade na direção. É fundamental, ainda, usar cinto de segurança, manter a perícia no trânsito e respeitar a sinalização. O lazer também deve ser seguro, alerta que vale especialmente para os jovens, mais ousados por natureza.